terça-feira, 8 de abril de 2008

Auto-conhecimento

Quem nunca assistiu ao longa "A viagem de Chihiro", fica aqui minha recomendação.
Quem assistiu, mas não viu os extras, ficam as palavras de Hayao Miyazaki, claro, passíveis de mudanças de minha vaga memória. "É só com essa canção" - linda, diga-se de passagem - "que o filme consegue fechar a história". Chihiro e os pais estão de mudança. Perdidos e atraídos pelo cheiro de comida, os pais de Chihiro sentam-se numa dessas banquinhas onde há muita comida exposta, carnes suínas das mais variadas, e comem compulsivamente. Chihiro, que desde o começo dizia que queria ir embora, resolve dar uma volta, e quando retorna à banquinha de comida, seus pais já haviam se transformado em verdadeiros leitões. Em busca de ajuda, e sendo criança, tenta procurar ajuda. Mais tarde, vem a descobrir que havia ingressado num mundo paralelo, dos mortos, pode-se assim dizer, e acaba numa casa de banho para espíritos cansados. Diante de muita confusão e outros tantos acontecimentos que são solucionados pela própria personalidade de Chihiro, salvo engano, com 10 anos, sai-se muitíssimo bem em todos os desafios sobrevindos ou mesmo impostos. O mais importante deles, ela só poderia sair desse mundo se lembrasse seu verdadeiro nome, já que logo dão um novo nome a ela, e com o tempo que fica lá, ela vai se esquecendo aos poucos. Além disso, para ter seus pais de volta, humanos, também deve descobrir, em meio a vários outros leitões, quais são seus pais. E, claro, mais uma vez, ela alcança sucesso. O importante, pelo menos que eu consegui depreender, foi a mensagem de que, não importa o que aconteça com você, onde você esteja, com quem você esteja, se puder sempre se lembrar de quem você é, quais são suas metas, essa coisa que chamamos mesmo de "brilho pessoal", sempre podemos solucionar qualquer impasse. E que muitas vezes estamos à procura de algo, que, embora não saibamos muito bem o que seja, para nos tornarmos completos, mas que a resposta está sempre dentro de nós mesmos, carregados por nós o tempo todo.
Mas para entender mesmo o que escrevi, só assistindo, se possível, vendo os extras e de onde surgiram as ideias para os personagens, é divertido, vale conferir!

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