domingo, 19 de julho de 2009

Felicidade

Enquanto a preguiça não me deixa terminar de ler um livro, que ainda estou beeeem no comecinho, cujo aspecto geral resultaria no assunto de um post que quero trazer aqui, vamos falar de outras coisas.
Felicidade. É... é estranho falar disso, não? Dependendo o lugar e de quem for sua companhia, chega até a ser meio cafona. A menos, claro, que na sua roda de amigos exista aquele sujeito mega extrovertido que adora levar a conversa para o lado mais filosófico. Bem. Eu não sou desse tipo de gente. Sou totalmente o inverso. Super tímida. Então a construção desse blog foi uma ótima saída pra deixar meus pensamentos vazarem net à fora.
E escolhi falar de felicidade. Não é um tema fácil de trabalhar.
A ideia mais difundida é aquela de "quem faz a felicidade é você mesmo. Nunca dependa de outros". É, não vou dizer a ninguém que isso seja mentira, ou que você deva ficar esperando alguém que o faça feliz. Mas, perdoem-me. Eu não consigo concordar totalmente com isso. Essa ideia me soa ainda um pouco egoísta. Se eu é quem devo me fazer feliz e não depender de ninguém, por que me preocuparia também em fazer os outros felizes, se cada um faz a sua própria felicidade?
É esse tipo de ponto de vista que está errado.
Vou ilustrar com um exemplo.
Charles L. Dodgson, nosso gênio do nonsense, Lewis Carroll, certa vez escreveu uma carta a Ellen Terry, agradecido por uma gentileza enorme por parte desta, contendo as seguintes palavras:
"Acho que você aprendeu uma filosofia que muitos passam a vida toda sem saber - que, enquanto é irremediavelmente difícil conquistar para si mesmo um pouquinho de felicidade que seja, e quanto maior o nosso esforço nesse sentido, maiores são nossas chances de fracasso, não há nada mais fácil do que conquistá-lo para outra pessoa"¹.
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Ele disse tudo!
Ainda que exista todo esse blablablá de não dependermos de ninguém pra ser feliz, dificilmente a gente pode se dizer sendo feliz. E realmente, quem nunca se perguntou por que é tão difícil conquistar a própria felicidade?
Acontece que somos humanos, vivemos em sociedade, nos relacionamos com as pessoas. As pessoas interferem inegavelmente em nossas vidas. Criamos laços de amizade e afeto com elas. E uma coisa não existe sem a outra: alegria e tristeza. Nós nos machucamos inúmeras vezes quando alguém que gostamos nos trata mal, ainda que seja em casos isolados. Também nos sensibilizamos quando alguém está passando por dificuldades, às vezes tomando suas dores para nós também. Sendo assim, não soa também um pouco infantil dizer que não devemos depender dos outros para sermos felizes? Infantil porque parece uma ideia muito difundida mas pouco refletida pelas pessoas. Eu sei, a conotação dessa frase é mais no sentido de quando a pessoa JÁ se magoou. Mas ela mesma pode magoar muitas pessoas se começar a ter uma filosofia de vida baseada nessa ideia, que, trocando em miúdos, seria: pense só em si mesmo.
E nós muitas vezes nem desconfiamos do poder que temos sobre a felicidade alheia. Mas, como já disse, vivendo numa sociedade como vivemos, estando sempre de alguma forma interligados, o que faz você pensar que não?
Respeito muito L. Carroll, e para mim, o conteúdo daquela carta é mais do que belo. É a exposição de uma forma de ver o mundo bem humanitária. "Conquistar a felicidade para os outros". Será que você tem ao menos se empenhado em fazer uma pessoa ter um dia agradável?
Sim, isso é mais do que suficiente. Divido meu sentimento de felicidade com Fernando Pessoa:
"E eu era feliz? Não sei: Fui-o outrora agora".
Acho que não cabe a ninguém ver se está ou não feliz agora. Mas um dia, pensando em tudo que já aconteceu, numa sequência de dias que fez a sua vida lá no passado, HOJE você pode olhar para trás e dizer com orgulho: sei que naquela época eu o fui. E saber disso, me deixa profundamente feliz.

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¹COHEN, Morton N. Lewis Carroll: uma biografia, 1998.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Alice - Filme

Eu sei, a notícia é meio velha e muitos já devem ter visto as fotos de set. Mas como eu achei tudo muito cheio de cores e tudo tão lindo, vou postar mesmo assim, afinal, também quero ver meu blog um pouco mais alegre e artístico. E até porque, nas férias, o comum seria que esse Blog deslanchasse um pouco mais.
Enfim, chega de blablablá. Get astonished!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Sob efeito das Férias II

Sim, novamente de férias, volto a postar assuntos mais lights.
Os Simpsons. Fui introduzida não há muito tempo a esta família tão especial, que faz de nossos dias algo mais bem-humorado. Claro que já sabia da popularidade enorme que eles tinham, mas nunca havia me reservado um tempo para sentar e assistir. Foi então que meu namorado, um quase viciado pela família mais querida da Fox, comprou uns dvds e fomos assistir juntos. Foi delírio à primeira cena! Depois disso, não paramos mais. Já fui presenteada com as 10 primeiras temporadas e mesmo revendo os episódios, a risada é garantida.
O post de hoje fica só por conta do vídeo mesmo. Essa foi a abertura que mais gostei. Na verdade, é bem difícil escolher, rs. Mas depois de muito assistir, fica registrada essa da evolução.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Usando a cuca!

O post de hoje é uma simples dica de game pra semana. A indicação foi do Leo.
Confesso que fiquei empolgada jogando, passando da meia noite... e mesmo assim, já um pouco lesada de tanto passar a tarde fazendo sudoku, o resultado não foi outro: estanquei no nível 11!
Pra você que ficou curioso, dê uma conferida no light-Bot!