quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Neuróbica

O post de hoje é um pequeno incentivo a você, caro leitor, e a mim mesma. Estou iniciando a leitura de um livro, e parece que vai ser bastante agradável colocar em prática as atividades nele propostas. O livro chama-se "Mantenha o seu cérebro vivo". Promissor, não?
Aqui na contra capa pode-se ler "Você tem mais de 30 anos? Anda esquecido? Tem dificuldade para aprender coisas novas?" Bom, acho que nenhuma dessas questões se enquadra ao meu caso. É mais uma questão de curiosidade. Será que posso potencializar a capacidade de memorização e adquirir uma agilidade mental maior? Bom, é isso que pretendo descobrir ao ler este livro.
Dando mais amostras do que esta peça contém, no primeiro capítulo os autores tentam romper com nossas crenças populares: no cérebro humano novas células cerebrais são geradas e, mais impressionante, o declínio mental que a maioria das pessoas experimenta não é decorrente da morte constante de células nervosas, mas uma redução do número e complexidade das dendrites.
Como se sabe, as dendrites são ramificações das células nervosas que recebem informações através das sinapses, que são a grosso modo, conexões. Se essas conexões não estão bem ligadas, as dendrites podem se atrofiar, reduzindo a capacidade cerebral de incluir novas informações na memória e dificultando a recuperação de informações antigas. Assim, num indivíduo com a doença de Alzheimerm, em verdade, há ausência de um processo que seria comum nos demais: o desenvolvimento de dendrites mais longas no hipocampo humano em cujos nerurônios se encontrem envelhecendo¹.
Consegui convencer você a lê-lo? Bom... o meu agora vai comigo pra cima e pra baixo, rs.
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¹ KATZ, Lawrence C. e RUBIN, Manning. Mantenha o seu cérebro vivo, 2000.

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