domingo, 10 de julho de 2011

Leituras...


Ler é tudo de bom. Clichê. Recomecemos.
Ler é preciso. Paródia, das mais sem criatividade. Tentemos de novo.
Ler é... 
Tudo bem, falemos do fundo de nossa alma. No caso, deixe-me falar do fundo da minha alma.
Ler é uma das atividades que faço desde pequena. É verdade, nem sempre fui fã da leitura. E, sinceramente, até hoje eu tenho uma preguiça enorme de ler. Quantas vezes blogs de textos interessantíssimos não foram vítimas da barra de rolagem apressada. Sim, essa barrinha do lado, que o mouse hoje ainda facilita mais. Pois é, quando não se está a fim de ler, a seta do mouse vai direto de cima a baixo, às vezes pausa para ver uma imagem no meio do post. Mas se o post não tem imagem... ih, daí danou-se.
Mas, mesmo tendo que lutar contra essa preguiça, a verdade é que sempre fui também disciplinada. Não tão disciplinada talvez como Sophia (a filha da mãe chinesa*), mas disciplinada o suficiente para se vencer pequenos desafios diários. 
Nunca tiveram de me obrigar a ler nada. Se me pedissem para ler, eu lia. Se não precisava ler o livro todo, mas apenas um capítulo, acho que por pura teimosia e algo de vaidade, eu lia o livro todo. 
Mesmo assim, há diversos livros clássicos que ainda não constam na minha lista de livros lidos. 
Tenho uma lista armazenada em meu computador, com títulos que me lembro de ter lido desde 2006 (sim, portanto há muitos livros de fora, infelizmente), e um perfil com alguns livros no Shelfari
Hoje eu concluí a leitura de "O grito de guerra da mãe-tigre", de Amy Chua, e logo arrematei o início de Robinson Crusoe, clássico de Daniel Defoe. Ainda nem saí do primeiro capítulo, mas só a leitura da Introdução, escrita por Paul Theroux, me deixou empolgadíssima. Estou lendo na versão original, inglês, e, reproduzirei algumas palavras de Theroux: 

It is a success story - of fall and rise; it is also a narrative of purification, with the most downright details as well as something approaching the spiritual. Not surprinsingly, this novel has been in print and popular for almost three hundred years. 

Minha tradução: 
É uma história de sucesso - de queda e ascensão; é também uma narrativa de purificação, com os detalhes mais sinceros, bem como algo próximo ao espiritual. Não surpresamente, este romance tem sido impresso e popular por quase trezentos anos. 

Com esse ponto de vista, digam-me, dá ou não dá vontade de ler um livro desses? Queda e ascensão. Gostei muito da interpretação geral dada ao livro. Infelizmente, confesso que por pré-conceitos, sempre tive a ideia equivocada de uma estória sobre um náufrago e a sobrevivência. Nada mais.
É por isso que, como eu ia dizendo lá começo... ler é simplesmente maravilhoso. Quanto mais se lê, mais nossa mente se abre, mais é fácil apaixonar-se pela vida, pela riqueza de detalhes tantas vezes invisíveis àqueles que não se entregam aos prazeres da leitura.
Ler é preciso, sim. E me desculpem a paródia.
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*Sophia, a primogênita no livro O grito de guerra da mãe-tigre - Amy Chua.

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