sexta-feira, 4 de abril de 2014

História de amor

Se o eu de hoje contasse para o eu de outrora que encontrei o amor da minha vida, eu provavelmente ficaria feliz, mas daria apenas um sorriso, como quem quer ser simpática e não ferir os sentimentos de quem nos vem contar uma boa novidade. Pois é, eu não acreditaria. 
Mas faz exatamente dois anos que, não eu, mas ele mesmo, o meu amor, vem tentando me provar que chegou mesmo, e dessa vez para ficar. Eu, que também não sou boba, vou deixando ele me seduzir, me enrolar nessa história, e, secretamente, de vez em muitos quandos, venho à tona e assumo, "sim, ele é o amor da minha vida". 
Hoje é um dia especial para essa afirmação. Algumas coisas passam a ser reais com o tempo, e, se eu mantiver esse ritual, de ano em ano, não há como negar que meu amor se torna um amor para toda vida; o amor para toda minha vida. Por isso eu celebro cada dia, cada mês, cada ano ao lado dele. Não porque  meu amor seja hoje menos real do que amanhã, mas porque haverá mais memórias, e de memórias é que se conta uma história. E a nossa está sendo linda, e vai continuar sendo. É assim que enxergo nós dois. E quanto mais pudermos contar de nós mesmos, mais reais seremos não um para o outro como amor, mas como personagens de um enredo, cuja trama principal nada mais é que a nossa própria vida. 
Obrigada por ser não apenas meu historiador, mas meu coprotagonista dessa história que estamos escrevendo juntos. 
Com todo meu amor,
Sempre sua

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